Cientista portuguesa descobre mecanismo que pode ajudar a perceber doença de Alzheimer
Uma cientista portuguesa a trabalhar em França descobriu um novo mecanismo de regulação do tráfego de proteínas dentro das células do corpo humano que poderá ajudar no tratamento do cancro ou da doença de Alzheimer.
O estudo de Cláudia Almeida, 35 anos, investigadora no Instituto Curie, em Paris, foi publicado na revista Nature Cell Biology.
O que está em causa é perceber as razões por que algumas proteínas deixam de chegar aos seus destinos dentro das células, originando as doenças, de modo a conseguir depois agir de modo a tratar e corrigir essas alterações.
O que Cláudia Almeida agora descobriu foi que há uma proteína que contribui para deformar as paredes do Golgi, a estrutura onde se formam as novas moléculas e que as encaminha para os seus destinos.
Em declarações à Lusa, Cláudia Almeida salientou a importância destas investigações, que vão permitir perceber as alterações nos mecanismos celulares que vão originar as doenças.
Trata-se, contudo, de um processo demorado, já que "há 20 anos que se trabalha intensamente e ainda não se conseguiu qualquer cura" para a doença de Alzheimer, por exemplo, refere a investigadora.
Porque é uma doença horrível. Que rouba sonhos e sorrisos e vontade de viver.
Porque ver e falar com alguém que conhecemos toda a vida e que agora já não nos conhece... É triste e difícil e esmagadoramente duro. E nenhum filho, nenhum neto, nenhuma esposa, nenhum primo, ninguém!, deveria um dia ter de passar por algo tão demolidor.
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